1936 - Nasce no dia 26 de setembro em Porto Alegre, filho do escritor Erico Verissimo e de Mafalda Volpe Verissimo.
1943 - Passa a morar com os pais e a irmã, Clarissa, na Califórnia, já que Erico é convidado a lecionar na Universidade Estadual, em Berkeley e Los Angeles. Estuda na Argonne School, em San Francisco, e na Canfield School, em Los Angeles.
1945 - Volta a viver na capital gaúcha
1950 - Edita com a irmã e com o primo Carlos Eduardo Martins "O Patentino", jornal com notícias sobre a família que era colado na parede do banheiro da casa. Assiste em Porto Alegre a Iugoslávia x México, primeiro dos muitos jogos de Copa do Mundo que veria na vida.
O menino Luis Fernando 1953 – Volta aos Estados Unidos, agora em Washington, onde seu pai assume o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana.
Sem conseguir alugar um pistom, seu instrumento preferido, começa a estudar saxofone. Vai freqüentemente a Nova York, onde se apaixona definitivamente pelo jazz, chegando a ver em ação, no Birdland, Charlie Parker e Dizzy Gillespie juntos.
1956 - Conclui o Curso Secundário na Roosevelt High School.Volta para Porto Alegre e começa a trabalhar no setor de arte e planejamento da Editora Globo. Uma de suas tarefas é criar a capa de "O retrato", de Erico Verissimo.
1959 – Primeira viagem à Europa, acompanhando os pais. Depois passa a maior parte do ano em Washington, onde mora sua irmã.
1960 – Participa de seu primeiro grupo musical, o Renato e seu Sexteto. Segundo ele, "o maior sexteto do mundo, porque tinha nove integrantes". O grupo toca em bailes na capital gaúcha.
Com Érico e Mafalda, seus pais, em Paris 1962 – Muda-se para o Rio de Janeiro, morando na casa da irmã de sua mãe, no Leme. Trabalha como tradutor e redator de publicações comerciais, entre elas o "Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro". Começa a namorar Lúcia Helena Massa, colega de "Boletim".
1964 – Casa-se com Lúcia, sua companheira até hoje.
1965 – Nasce a primeira filha, Fernanda.
1967 – Um ano depois de voltar a Porto Alegre, entra para o jornal "Zero Hora" como copy-desk, a convite de Paulo Amorim, um amigo da família. Nasce Mariana, a segunda filha.
Com seu primeiro grupo de jazz, Renato e seu sexteto 1969 – Torna-se redator da MPM Propaganda. Passa a ter uma coluna diária na "Zero Hora", sendo os primeiros textos sobre o Beira-Rio, recém-inaugurado estádio do Internacional, seu clube de coração.
1970 – Transfere-se, também como colunista diário, para o jornal "Folha da Manhã". Nasce o terceiro filho, Pedro. No 1º Salão Gaúcho de Arte Publicitária, conquista o primeiro lugar nas categorias Campanha de Propaganda Institucional e Anúncios Institucionais.
1971 – Cria com um grupo de amigos "O Pato Macho", jornal alternativo que vai circular durante todo o ano em Porto Alegre, com notícias, entrevistas, textos de humor e cartuns.
1973 – A editora José Olympio lança seu primeiro livro, "O popular", reunindo textos publicados na imprensa.
Com outros artistas gaúchos 1974 – O crítico Wilson Martins, um dos mais importantes do país, elogia seu primeiro livro em "O Estado de S. Paulo".
1975 - Pouco antes de a "Folha da Manhã" ser extinta, volta a ser colunista da "Zero Hora", função que ocupa até hoje. Sai seu segundo livro de crônicas, "A grande mulher nua". Passa a publicar no "Caderno B", do "Jornal do Brasil", uma coluna dominical e cartuns às segundas-feiras. Começa a desenhar "As cobras" e lança seu primeiro livro reunindo tiras destes personagens. Erico Verissimo morre em Porto Alegre.
1976 – Começa sua longa colaboração com a revista "Domingo", do "Jornal do Brasil".
1977 – Publica o livro "Amor brasileiro".
Autografando um de seus primeiros livros 1978 – Lança "A mesa voadora", reunião de crônicas sobre assuntos gastronômicos.
1979 – Surge em livro o detetive Ed Mort, em "Ed Mort e outras histórias".
1980 – Lança "Sexo na cabeça". Vive com a família em Nova York entre agosto de 1980 e fevereiro de 1981, o que dá origem, anos depois, a "Traçando New York", primeiro de uma série de livros sobre viagem, sempre com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
1981 – Publicado pela L&PM, editora que lançou a maior parte de seus livros, "O Analista de Bagé" tem sua primeira edição esgotada em dois dias, iniciando a consagração do personagem, criado (mas não aproveitado) para Jô Soares interpretar num programa humorístico.
Visitando Sócrates em Florença 1982 – Publica "O gigolô das palavras", e a crônica-título inspira o filólogo Celso Pedro Luft a batizar com este nome, em sua coluna no jornal gaúcho "Correio do Povo", uma série sobre gramática. Passa a ter uma página de humor na revista "Veja", para onde escreve até 1989. Conquista o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1983 – O livro "A Velhinha de Taubaté" transforma em celebridade outra personagem sua. Sai "O Analista de Bagé" em quadrinhos, com ilustrações de Edgar Vasques. Ganha novamente o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.
1984 – Publica "A mulher do Silva" e "O rei do rock".
1985 – Lança "A mãe do Freud" e, com ilustrações de Miguel Paiva, "Ed Mort em ‘Procurando o Silva’", primeira de uma série de cinco histórias em quadrinhos protagonizadas pelo detetive.
Com os filhos e a mulher em Roma 1986 – Mora seis meses com a família em Roma. Cobre a Copa do México para a revista "Playboy".
1987 – "O marido do dr. Pompeu" é publicado.
1988 – Atendendo a uma encomenda da agência de publicidade MPM, escreve seu primeiro romance, "O jardim do diabo".
1989 – Começa a assinar no jornal "O Estado de São Paulo" uma página dominical que mantém até hoje, incluindo a série em quadrinhos "Aventuras da Família Brasil". "Brasileiras e brasileiros", seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, estréia no Rio. Recebe o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS. Publica "Orgias".
1990 – Cobre a Copa da Itália para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora". Lança "Peças íntimas".
Temporada de dez meses com a família em Paris. A experiência dá origem ao livro Traçando Paris, com ilustrações de Joaquim da Fonseca.
1991 – Recebe da prefeitura a Medalha Cidade de Porto Alegre e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul o Prêmio de Isenção Jornalística. Publica o livro “O santinho”, para crianças (com ilustração de Edgar Vasques), e a antologia “Pai não entende nada”, para jovens.
1992 – Lança "O suicida e o computador" e "Traçando Paris".
1993 – Publica "Traçando Roma".
1994 – "Comédias da vida privada – 101 crônicas escolhidas" é lançado com grande sucesso. Cobre a Copa dos Estados Unidos para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora", e o que vê no país se transforma no livro "América". Lança o livro infantil "O arteiro e o tempo", com ilustrações de Glauco Rodrigues, e "Traçando Porto Alegre". Volta a receber o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS.
Em dois momentos, acima com o grupo Jazz 6, abaixo com o sax no jardim de casa 1995 – Ocupa uma coluna diária na página de opinião do "Jornal do Brasil". É escolhido por um júri de intelectuais convidados pelo caderno "Idéias", do Jornal do Brasil, o Homem de Idéias do ano. Lança "Comédias da vida pública" e "Traçando o Japão". É formado o grupo Jazz 6, no qual toca saxofone.
1996 – "Novas comédias da vida privada" dá seqüência à série. Recebe a Medalha de Resistência Chico Mendes, dada pelo grupo Tortura Nunca Mais. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe confere a Medalha do Mérito Pedro Ernesto. A Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas lhe dá o Prêmio Formador de Opinião.
1997 – Lança "A versão dos afogados – Novas comédias da vida pública" e "Traçando Madrid". Ganha o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, como o Intelectual do Ano.
1998 – Cobre a Copa da França para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".